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segunda-feira, agosto 09, 2004

Acabou a DOZE

Começou como um sonho, foi um pesadelo e acabou de forma brusca, como quem tira um penso de uma superfície peluda. Por baixo ainda está a ferida do desemprego que não sarou em quase dois anos e que, agora, está em carne viva. Vamos lá procurar um remédio eficaz.



segunda-feira, abril 26, 2004

Terapia de Choque ou como ser feliz

"I'm so beautiful, lá, lá, lrálá, lá, lá! I'm so stunning, lá, lá, lá, lárálá, lá, lá!"

quarta-feira, abril 21, 2004



Be Happy. Change Yourself.


Tenho de vos dizer que a Yorn não pára de me surpreender. Depois de no ano passado ter vestido um grupo de malucos que se apresentaram completamente nus à porta da Yorn Store, entre os quais um simpático casal de 70 anos, este ano a Yorn prepara-se para algo muito mais difícil e nunca antes tentado em Portugal Continental (nas ilhas não sei): acabar com o mau gosto.

Num país onde se cospe no chão, onde os homens coçam os “tomates” livremente e tiram a carne dos dentes com a mesma “unhaca” que tiraram a cera dos ouvidos; num país onde arrotar é fixe e dar peidos o é máximo!!!! (“máximo” deve ler-se com ênfase, mas cuidado não se caguem); num país de novelas e Big Shows (SICs e Brothers), onde os “malucos do riso” e os “fernandos rochas” da vida fazem as delícias do humor nacional, convenhamos que não vai ser tarefa fácil - É muito mau gosto junto!!!!!

O desafio, no entanto, é muito simples: Entra feio. Sai lindo.

Todos os bimbos, totós, sapos abomináveis e gente feia em geral, que no dia 28 de Abril, quarta-feira, passarem pela Yorn Store (Chiado), pelas 17horas, arriscam-se a ganhar um look decente (cabelo e maquilhagem incluídos), com roupas decentes de marcas também elas decentes (Gsus, Wearplay, Diesel, Custo, etc...). E, mais importante, tudo isto à borla.

A única coisa que têm de fazer é apresentarem-se no Chiado o mais fora de moda possível.

Eu, que já gastei o subsídio de férias, que ainda não recebi o subsídio de natal, e pura e simplesmente não tenho dinheiro para comprar aquelas calcinhas da Diesel com que sempre sonhei, não vou perder a oportunidade de aparecer no Chiado com a roupa do meu avô.

Resumindo: Eu Vou (e não é ao Rock in Rio).


Eco Ponto

terça-feira, março 02, 2004

?Perguntas?

Se o amor existe sem sexo e o sexo pode ser feito sem amor, porque é que teimam em juntar as duas coisas? Será que sexo é melhor com amor e amor é melhor com sexo?

quarta-feira, fevereiro 25, 2004

«Circunstâncias do lugar»

(a propósito do filme de sofia coppola, lost in translation)

Acreditavam que o amor era um objectivo pelo qual valia a pena lutar. Uma entrega absoluta, voluntária, do corpo e dos segredos, da disponibilidade e do pudor. Acreditavam, ainda, que essa dependência, essa espécie de prisão, tornava a vida mais clara e cheia de sentido. Não acreditavam, por isso, que o amor fosse uma eterna linha móvel, um horizonte que se afasta, que nos escapa, cada vez mais remoto, à medida que progredimos para ele. Também não achavam possível, alguns por razões filosóficas, que o amor pudesse ser a repetição de um código ancestral, «um círculo que se repete entre a mentira e a loucura». Durante anos evitei esse lugar estranho. Sem saber, guardava-o para nós. Hoje sabemos todos, sabemos ambos, que a mera linguagem do corpo, ou a vulgar terminologia do sexo, não diz, não traduz, o prodigioso dialecto do amor.


JAR

(as citações são de Joaquim Manuel Magalhães)


domingo, fevereiro 15, 2004

O verso esgota o poema

Continuo sem saber para que lado me voltar. Revejo amores antigos, alimento paixões, vivo novos amores. Em segredo. Atento no curso das estrelas. Tudo impossibilidades. Ensaio uma palavra. Sobre mim, sobre ti, sobre nós, um verso esgota o poema: «Eu gosto deste lugar como da tua voz».

JAR

(as citações são de João Miguel Fernandes Jorge)


sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Pessoas raras

Este é um espaço que em que, as mais das vezes, falamos das outras pessoas. Não em tons muito elogiosos! Mas este “post” serve para dar a conhecer ao mundo virtual duas das pessoas mais raras que eu conheço. No mundo capitalista e frio que se vive em todas as empresas portuguesas não é normal que, depois de um colaborador ser demitido de forma injusta e quase pecaminosa, dois colegas se solidarizem com o mesmo, apresentando a demissão imediata. Foi o que aconteceu com Luiz Pacheco, o despedido, e com Carla Rodrigues e João Ventura, os solidários. Tomaram aquela posição para salvar a sanidade mental ameaçada por um animal pirómano e para manter a espinha direita e a consciência tranquila quando se deitam. Tenho certeza que os sonhos vão ser bons e concretizados muito em breve. A propósito, tenho muito orgulho de dizer que este trio de pessoas estão entre os meus amigos. Obrigado!

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